Femaritimidade

A DÉCADA DO OCEANO E O INCT-ATLÂNTICO: UM NOVO CICLO DE COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E PROTAGONISMO BRASILEIRO

A Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021–2030), proclamada pela ONU, consolidou-se como o principal movimento global de mobilização científica em prol da sustentabilidade do planeta. Mais do que uma agenda internacional sobre os oceanos, ela propõe uma nova forma de pensar a relação entre conhecimento, sociedade e governança do mar. O Brasil, com sua extensa Zona Econômica Exclusiva e reconhecida tradição em ciência marinha e antártica, tem papel fundamental nesse esforço. O desafio é transformar potencial em liderança — e isso exige visão integrada, infraestrutura científica robusta e cooperação internacional efetiva.

A FEMAR E OS BANDEIRANTES DAS LONGITUDES SALGADAS

Em 18 de dezembro de 2023 foi celebrado um novo Termo de Cooperação (TC) entre a Marinha do Brasil, representada pelo Centro de Hidrografia da Marinha – CHM, e a PETROBRAS, com a interveniência administrativa e financeira da Fundação de Estudos do Mar – FEMAR, para apoiar, por mais um período de 04 anos, as atividades do Plano de Levantamento da Plataforma Continental – LEPLAC. Com isso, está garantida, até 2027, a continuidade dos estudos e levantamentos necessários para que o Brasil tenha os seus direitos de exploração e explotação na margem exterior da Plataforma Continental, além das 200 milhas, reconhecidos pela Comissão de Limites da Plataforma Continental (CPLC) das Organização das Nações Unidas.

LIXO NOS OCEANOS COMO ACABAR COM ESSE PROBLEMA E REVERTER OS IMPACTOS?

A poluição nos oceanos é um dos grandes problemas ambientais dos dias de hoje. As águas, que compõem 70% do planeta, estão cheias de compostos líquidos, pastosos ou sólidos que contaminam os mares. Sacolas plásticas, copos de isopor, garrafas PET, latas, papel, madeira e vidro compõem o lixo marinho, que ameaça uma série de espécies. As estatísticas confirmam. Cerca de 90% das aves marinhas já comeram plástico uma vez na vida. Até 2050, haverá mais plásticos nos oceanos do que peixes. Na Amazônia, montanhas de lixo surgem no meio da mata. 

 DÉCIMA PRIMEIRA EDIÇÃO DO “GEM POLICY BRIEF”

Em artigo publicado recentemente na Marine Policy (A1), journal de maior relevância global na agenda azul, intitulado “Rio de Janeiro’s Ocean Economy as a Key Vector for Sustainable Development in Brazil”, o Prof. Dr. Thauan Santos, Coordenador do Grupo Economia do Mar (GEM), o Prof. Dr. Joilson Cabral e os mestrandos Paulo Lima e Matheus Santos (todos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) analisaram quantitativamente os setores econômicos e apresentaram propostas de políticas públicas de desenvolvimento local relacionadas à economia do mar para o Estado do Rio de Janeiro (ERJ).

 FEMARITIMIDADE: ESTUDO DA ECONOMIA DO MAR PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Em artigo publicado recentemente na Marine Policy (A1), journal de maior relevância global na agenda azul, intitulado “Rio de Janeiro’s Ocean Economy as a Key Vector for Sustainable Development in Brazil”, o Prof. Dr. Thauan Santos, Coordenador do Grupo Economia do Mar (GEM), o Prof. Dr. Joilson Cabral e os mestrandos Paulo Lima e Matheus Santos (todos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) analisaram quantitativamente os setores econômicos e apresentaram propostas de políticas públicas de desenvolvimento local relacionadas à economia do mar para o Estado do Rio de Janeiro (ERJ).

 FEMAR ASSINA PROTOCOLO DE INTENÇÕES COM A MB

No dia 14 de novembro, o Presidente da FEMAR, acompanhado do Vice e dos Superintendentes de Ensino e Técnico, realizou a assinatura do Protocolo de Intenções com a Marinha do Brasil (MB). O objetivo é “envidar os esforços necessários para possibilitar o estabelecimento de parcerias em áreas temáticas de interesse mútuo relacionadas à ciência, tecnologia e inovação, e à economia do mar, bem como a outras relacionadas ao desenvolvimento da Mentalidade Marítima brasileira”.

VOCÊ SABIA QUE O MICROPLÁSTICO JÁ ESTÁ PRESENTE NA ÁGUA POTÁVEL DO MUNDO INTEIRO?

Os plásticos descartáveis (que são metade do plástico que consumimos anualmente) possuem ampla utilização em nosso dia-a-dia. No entanto, de acordo com a empresa Life Out Of Plastic (LOOP), esses plásticos podem levar até 500 anos para se decompor completamente. Diante de todas as desvantagens associadas ao uso do plástico, é inegável que devemos reduzir significativamente o consumo desse material.